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Todos os Homens honestos mataram César. A alguns faltou arte, a outros coragem e a outros oportunidade mas a nenhum faltou a vontade
- Marcus Tullius Cicero -


segunda-feira, 25 de junho de 2007

 

A conquista e pacificação da Península Ibérica


A Península Ibérica foi palco de lutas entre Romanos e Cartagineses, durante a 2ª Guerra Púnica, fim do século III a. C. Ambos a disputavam pela sua importância geográfica e pelas riquezas que possuía, nomeadamente a prata, da Serra Morena.
Dominados os Cartagineses, os Romanos continuaram na Península, lutando com os povos Castrejos que a habitavam, dos quais se destacam os Lusitanos, o povo mais difícil de submeter, que dominava o território a norte do rio Tejo.
Em 197 a. C., o território ocupado foi dividido em duas províncias: a Hispânia Citerior, a oriente, e a Hispânia Ulterior, a sudoeste, até ao vale de Guadalquivir.
Os governadores enviados para estas províncias, apesar das grandes dificuldades na manutenção da paz que era frequentemente perturbada por sublevações, foram os grandes responsáveis pela pacificação dos povos peninsulares.

estátua de Viriato em Viseu

Foi particularmente agitado o período entre 155 a. C., e 139 a. C., em que Viriato, chefe dos Lusitanos, não deu tréguas aos Romanos. Estes, subornando três companheiros seus, com promessas de avultadas quantias em dinheiro, mandam assassiná-lo.

morte de viriato

Seguiu-se um período de abrandamento de hostilidades que se reacenderam com maior força em 60 a. C., quando os Lusitanos convidaram um militar dissidente romano, para os chefiar, Sertório, considerado como um dos grandes generais que Roma produziu, a par de Pompeu, Cipião, Trajano e César.

Este ainda conseguiu a ajuda de mais dissidentes, mas os governadores romanos das províncias também reforçaram o combate, e em 72 a. C., Sertório acaba por ser assassinado. A falta de liderança no seio dos Lusitanos, afastou-os para as montanhas, de onde desciam de vez em quando para pilharem as cidades mais ricas do sul.
Foi talvez para resolver esta situação que Júlio César veio para a Província Ulterior, em 61 a. C., na qualidade de propretor.
Durante cerca de um ano, foi importante a sua acção na pacificação da parte mais ocidental daquela província, mas só no século I d.C., com Augusto, a Península Ibérica foi considerada na sua totalidade, um território em paz.
Apesar de uma instabilidade latente, o processo de romanização foi relativamente fácil e a aceitação progressiva das leis, usos e costumes romanos, perdurou para lá dos seiscentos anos de ocupação.

Comments:
boa noite
sera que me podera informar o que se poderia encontrar a venda num tipico mercado ou feira da epoca dos romanos em portugal.
estou particularmente interessado em saber algo sobre os alimentos da epoca receitas etc
maisact@live.com.pt
obrigado joao
 
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