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Todos os Homens honestos mataram César. A alguns faltou arte, a outros coragem e a outros oportunidade mas a nenhum faltou a vontade
- Marcus Tullius Cicero -


quinta-feira, 6 de setembro de 2007

 

Uma economia comercial, monetária e esclavagista


Os Romanos desenvolveram a agricultura, em especial na Sicília, na Gália, na Península Ibérica e no Norte de África. Aproveitando as condições naturais, instalaram aí, tal como acontecia em Itália, extensas explorações agrícolas, as villae, muitas delas resultantes da fixação, nas províncias, de colonos idos da Península Itálica. Intensificam-se, deste modo, a produção de cereais, azeite, vinho e produtos pecuários, que depois eram comercializados. Outra actividade que se encontrava muito desenvolvida era a exploração mineira.
A maior parte desta produção agrícola, artesanal e mineira assentava na exploração do trabalho de milhões de escravos, provenientes sobretudo das guerras de conquista.
A economia romana baseava-se na complementaridade das duas grandes áreas do império - Oriente e Ocidente. Enquanto nas regiões ocidentais predominavam as actividades agro-pecuárias e mineiras, nas regiões orientais predominava a produção industrial, sobretudo de objectos de luxo.




Entre todas as regiões do Império existia uma intensa actividade comercial, facilitada pela excelente rede de estradas que ligava todos os pontos do Império à Itália e à capital ( daí a conhecida frase:"Todos os caminhos vão dar a Roma"). Os rios navegáveis serviam também de vias de comunicação e de transporte. Por sua vez, o Mediterrâneo era o grande eixo desse tráfego comercial, ligando as províncias do Império entre si.
Uma tão intensa actividade mercantil exigia uma grande circulação de moeda. A abundância de metais preciosos possibilitava uma contínua cunhagem de moedas de ouro e de prata. É esta activa circulação de moeda que permite caracterizar a economia romana como uma economia monetária.